Este site usa cookies e tecnologias afins que nos ajudam a oferecer uma melhor experiência. Ao clicar no botão "Aceitar" ou continuar sua navegação você concorda com o uso de cookies.

Aceitar

Ferramentas

7 ferramentas da qualidade

23 min de leitura
7 ferramentas da qualidade
JUNTE-SE A MILHARES DE PESSOAS

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade

As ferramentas da qualidade são usadas para coletar e analisar dados, identificar as causas raízes e medir os resultados na solução de problemas e na melhoria de processos. O uso dessas ferramentas ajuda as pessoas envolvidas a gerar novas ideias mais facilmente, resolver problemas e fazer o planejamento adequado.  

Muitas empresas usam as ferramentas da qualidade para ajudar a monitorar e gerenciar suas iniciativas de qualidade e de melhoria contínua. Dentre os vários tipos de ferramentas que podem ser usadas destacam-se as 7 ferramentas básicas da qualidade, que são as mais comuns e famosas.

Estas ferramentas são usadas para diferentes necessidades de análise e solução de problemas e muitas delas podem ser usadas de diferentes maneiras.

O truque é familiarizar-se e ficar à vontade com todas estas ferramentas da qualidade para que você possa tirar a ferramenta apropriada da sua caixa de ferramentas quando houver um problema que precise ser resolvido. 

Este artigo irá descrever as 7 ferramentas básicas de qualidade, como usá-las e exemplos para que você possa implantá-las imediatamente. 

Baixe sua cópia grátis do nosso ebook.

Ebooks

Meu 1º Projeto de Melhoria: As 8 etapas da Toyota para Resolver Problemas

O que são as ferramentas da qualidade?

As 7 ferramentas básicas de qualidade, que também são chamadas de 7 ferramentas de controle da qualidade, são um conjunto de ferramentas gráficas usadas para analisar e solucionar problemas relacionados à qualidade. Elas são chamadas de ferramentas básicas da qualidade porque podem ser facilmente aprendidas por qualquer pessoa, mesmo sem nenhum treinamento formal em estatística. 

As 7 ferramentas de qualidade podem ser aplicadas em qualquer setor. Eles ajudam equipes e indivíduos a analisar e interpretar os dados que coletam e extrair o máximo de informações deles. 

Elas foram citadas e enfatizadas pela primeira vez por Kaoru Ishikawa, professor de engenharia da Universidade de Tóquio, que é considerado um dos gurus da gestão da qualidade, famoso pelo papel que desempenhou no lançamento do movimento da qualidade no Japão na década de 1960. Ele também é conhecido como o pai dos “Círculos de Controle da Qualidade” e do diagrama de causa e efeito (também conhecido como diagrama de Ishikawa, ou espinha de peixe), que é uma das 7 ferramentas sobre as quais falaremos neste artigo.

Kaoru Ishikawa, professor de engenharia da Universidade de Tóquio. Ele recebeu grandes honras devido às suas contribuições no ramo da qualidade. Dentre elas, estão: Círculo de Controle da Qualidade e o Diagrama de Ishikawa.
Kaoru Ishikawa formalizou as 7 Ferramentas Básicas da Qualidade na década de 1960.

Quais são as 7 ferramentas da qualidade?

As sete ferramentas são:

  • Diagramas de Causa e Efeito (também conhecidas com Diagrama de Ishikawa e Diagrama Espinha de Peixe);
  • Folha de Verificação;
  • Gráficos de Controle;
  • Histogramas;
  • Gráficos de Pareto;
  • Gráficos de dispersão;
  • Fluxogramas.
As ferramentas da qualidade são usadas para coletar e analisar dados, identificar as causas raízes e medir os resultados na solução de problemas e na melhoria de processos. O uso dessas ferramentas ajuda as pessoas envolvidas a gerar novas ideias mais facilmente, resolver problemas e fazer o planejamento adequado.
As ferramentas da qualidade são usadas pelos grupos de CCQ dentro do método MASP (QC Story) para para a resolução de problemas e a melhoria contínua.

A história da origem das 7 ferramentas da qualidade

Em 1950, a União Japonesa de Cientistas e Engenheiros (JUSE) convidou o lendário guru da qualidade W. Edwards Deming para ir ao Japão e treinar centenas de engenheiros, gerentes e acadêmicos japoneses em controle estatístico de processos. Deming também deu uma série de palestras para gerentes japoneses sobre o assunto e, durante suas palestras, ele enfatizou a importância do que chamou de “ferramentas básicas” para uso no controle da qualidade.

William Edwards Deming foi um estatístico, professor universitário, autor, palestrante e consultor estadunidense. Deming é amplamente reconhecido pela melhoria dos processos produtivos nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo porém mais conhecido pelo seu trabalho no Japão.
William Edwards Deming ficou muito conhecido pelo seu trabalho no Japão na difusão dos conceitos e técnicas de qualidade.

Um dos membros da JUSE era o Dr. Kaoru Ishikawa, na época professor de Engenharia da Universidade de Tóquio. Ishikawa desejava ‘democratizar a qualidade’: isto é, ele queria tornar o controle da qualidade compreensível para todos os trabalhadores e, inspirado nas palestras de Deming, formalizou as Sete Ferramentas Básicas de Controle de Qualidade.

Ishikawa acreditava que 90% dos problemas de uma empresa poderiam ser melhorados usando estas sete ferramentas e que – com exceção dos gráficos de controle – elas poderiam ser facilmente ensinadas a qualquer trabalhador dentro de uma empresa. Esta facilidade de uso combinada com sua natureza gráfica torna a análise estatística mais fácil para todos.

Como aplicar as ferramentas da qualidade

Você pode usar as 7 ferramentas da qualidade para ajudar a entender e resolver problemas ou defeitos em qualquer setor.

Eles são fáceis de usar e não exigem conhecimento em estatística, o que é bom. E isso é ainda mais verdadeiro hoje em dia, uma vez que existem muitos softwares que podem criar os gráficos e diagramas facilmente depois que você os alimenta com os dados.

Portanto, se você sabe como usar as 7 ferramentas elas poderão lhe ser muito úteis para resolver os problemas que você enfrenta no dia a dia.

Vamos ver agora como aplicar cada uma das ferramentas.

Fluxograma

Possivelmente o fluxograma seja a mais popular das 7 ferramentas da qualidade. Esta ferramenta é utilizada para visualizar a sequência de etapas de um processo, evento, workflow, sistema, etc. Além de mostrar o processo como um todo o fluxograma também destaca a relação entre as etapas e os limites do processo (início e término). 

Infográficos são essenciais para entender um processo, atividade e/ou projeto.

Os fluxogramas usam um conjunto padrão de símbolos e é importante padronizar o uso desses símbolos para que qualquer pessoa possa entendê-los e usá-los facilmente. A figura a seguir mostra um resumo de todos os principais símbolos do fluxograma . 

Simbologia padrão usada para montar fluxogramas.

Usos do fluxograma

  • Para construir um entendimento comum de um processo;
  • Para analisar processos e descobrir áreas com problemas, ineficiências, gargalos, etc.
  • Para padronizar processos, levando todos a seguirem os mesmos passos.

Como fazer um fluxograma   

  1. Reúna uma equipe de funcionários envolvidos na realização do processo para analisá-lo;
  2. Liste as etapas envolvidas no processo do início ao fim;
  3. Se estiver usando uma ferramenta online (como o LucidChart) você pode primeiro anotar as etapas do processo e reorganizá-las mais tarde na tela conforme identifica o fluxo;
  4. Identifique a sequência de etapas e, ao representar o fluxo com seu fluxograma, mostre-o da esquerda para a direita ou de cima para baixo;
  5. Conecte as formas com setas para indicar o fluxo. 
Exemplo de Fluxograma para o Processo de Reembolso de Despesas em uma empresa.

Histograma 

Um histograma é um gráfico de barras que mostra a frequência com que um valor, ou intervalo de valores, ocorre em um determinado período de tempo. Os histogramas fornecem um resumo visual de grandes quantidades de dados variáveis. Os histogramas foram introduzidos pela primeira vez por Karl Pearson.

Usos do histograma

  • Para interpretar facilmente uma grande quantidade de dados e identificar padrões (como os dados são distribuídos);
  • Para fazer previsões de desempenho do processo, como por exemplo, se o processo atenderá aos requisitos do cliente;
  • Para identificar se houve mudanças no processo;
  • Para identificar as diferentes causas de um problema de qualidade;
  • Você também pode usar histogramas para comparar dois processos diferentes.

Como fazer um histograma

  1. Colete dados para análise;
  2. Analise os dados disponíveis e divida os dados em intervalos (também chamados de classes);
  3. Conte quantos valores caem em cada classe;
  4. No gráfico, indique a frequência de ocorrências para cada classe com a área (altura) da barra. 
Gráfico Histograma para Falhas em uma peça.
Exemplo de Histograma, com a distribuição de ocorrências (falhas na injeção de 72 peças AA21) distribuídas em 5 classes por horário da falha. Perceba que claramente o maior número de falhas ocorre entre 12 e 14h, seguido da classe 14 a 16h, o que cabe uma maior análise para identificar as causas desse maior número nesses horários.

Nossa recomendação de livros para saber mais sobre as ferramentas da qualidade

Diagrama de causa e efeito

Esta ferramenta foi desenvolvida pelo próprio Kaoru Ishikawa e também é conhecida como diagrama de espinha de peixe (pois tem a forma do esqueleto de um peixe) e diagrama de Ishikawa.

Eles são usados ​​para identificar os vários fatores (causas) que levam a um problema (efeito). Em última análise, ajuda a descobrir a causa raiz do problema, permitindo que você encontre a solução correta de forma eficaz.

Usos do diagrama de causa e efeito

  • Solução de problemas; encontrando as raízes de um problema;
  • Descobrindo as relações entre as diferentes causas que levam a um problema;
  • Durante as sessões de brainstorming em grupo para reunir diferentes perspectivas sobre um assunto.

Como usar o diagrama de causa e efeito 

  1. Identifique o problema (evento ou seu efeito principal) na “cabeça” do peixe que aponta para direita;
  2. Identifique as principais causas do problema. Estas serão os “ossos” do peixe e ramificam-se da espinha central e horizontal e se inclinam para trás à esquerda). Essas categorias principais podem usar a abordagem 6M (métodos, materiais, máquinas, mão de obra, medidas, meio ambiente), 4 P’s (políticas, procedimentos, pessoal e planta), etc.; 
  3. Identifique as sub-causas plausíveis das causas principais e anexe-as como sub-ramos aos ramos principais;
  4. Consultando o diagrama que você criou, faça uma investigação mais profunda das causas principais e secundárias;
  5. Depois de identificar a causa raiz, crie um plano de ação delineando sua estratégia para superar o problema.
Exemplo de Diagrama de Causa e Efeito (Ishikawa ou Espinha de Peixe) para Camisas com Defeito.
Exemplo de Diagrama de Causa e Efeito (Ishikawa ou Espinha de Peixe) para Camisas com Defeito.

Diagrama de Dispersão 

O diagrama de dispersão (também chamado de gráfico de dispersão) é um gráfico que ajuda a identificar como duas variáveis ​​estão relacionadas. 

O diagrama de dispersão mostra os valores das duas variáveis ​​traçadas ao longo dos dois eixos do gráfico. O padrão dos pontos resultantes revelará a correlação.  Quanto mais próximos os pontos de dados se alinharem com a linha ou curva de tendência, mais forte será a relação e mais provável será que uma alteração em uma variável altere o valor de outra variável. 

Exemplo de Diagrama de Dispersão para Tempo de forno para pizzas em função da Humidade do Ar. Nota-se que o tempo necessário de forno diminui com o aumento da humidade.
Exemplo de Diagrama de Dispersão para Tempo de forno para pizzas em função da Humidade do Ar. Nota-se que o tempo necessário de forno diminui com o aumento da humidade.

Usos do gráfico de dispersão

  • Para validar a relação entre causas e efeitos;
  • Para entender as causas do mau desempenho;
  • Para entender a influência da variável independente (eixo x) sobre a variável dependente (eixo y).

Como fazer um diagrama de dispersão

  1. Comece com a coleta de dados para ambas as variáveis X e Y;
  2. Desenhe o gráfico com base nos dados coletados. Adicione o nome do eixo horizontal e do eixo vertical e desenhe a linha de tendência (se fizer isso no Excel há uma função que já plota a linha de tendência automaticamente). 
  3. Com base na linha de tendência, analise o diagrama para entender a correlação que pode ser categorizada como Forte, Moderada e Sem Relação.  
Exemplo de como avaliar a correlação (Forte, Moderada e Sem Relação) em um Diagrama de Dispersão.

Baixe sua cópia grátis do nosso novo ebook.

Ebooks

Meu 1º Projeto de Melhoria: As 8 etapas da Toyota para Resolver Problemas

Folhas de Verificação

As folhas de verificação fornecem uma maneira sistemática de coletar, registrar e apresentar dados quantitativos e qualitativos sobre problemas de qualidade. Uma folha de verificação usada para coletar dados quantitativos é conhecida como folha de contagem. 

É uma das ferramentas de controle de qualidade mais populares e torna a coleta de dados muito mais simples. 

Usos das folhas de verificação

  • Para verificar a forma da distribuição de probabilidade de um processo;
  • Quantificar defeitos por tipo, localização ou causa;
  • Para acompanhar a conclusão das etapas em um procedimento de várias etapas (como uma lista de verificação).

Como fazer uma folha de verificação

  1. Identifique as informações necessárias. 
    • Por que você precisa coletar os dados? 
    • Que tipo de informação você deve coletar? 
    • De onde você deve coletar os dados?  
    • Quem deve coletar os dados?
    • Quando você deve coletar os dados? 
    • Como você deve medir os dados? 
    • Quantos dados são essenciais? 
  2. Construa sua planilha com base no título, informações de origem e informações de conteúdo (consulte o exemplo abaixo);
  3. Teste as folhas. Certifique-se de que todas as linhas e colunas sejam obrigatórias e relevantes e que a planilha seja fácil de consultar e usar. Teste-o com outros coletores e faça ajustes com base no feedback. 
Exemplo de Folha de verificação para Ocorrências de atrasos de pagamento em uma empresa. Nota-se que a maior quantidade de atrasos ocorre por cobrança indevida (41 casos).
Exemplo de Folha de verificação para Ocorrências de atrasos de pagamento em uma empresa. Nota-se que a maior quantidade de atrasos ocorre por cobrança indevida (41 casos).

Gráfico de controle 

A melhor ferramenta para investigar a variação em um processo é um gráfico de controle. Um gráfico de controle também pode ser chamado de gráfico de série temporal e é usado para monitorar um indicador ou característica de processo ao longo do tempo. Eles foram desenvolvidos por Walter A. Shewhart em 1920.

O gráfico ajuda a medir as variações e visualizá-las para mostrar se a mudança está dentro de um limite aceitável ou não. Tais limites são calculados estatisticamente a partir do histórico de dados. Quando usado para monitoramento de um processo, ajuda o usuário a determinar o tipo apropriado de ação a ser executada no processo dependendo do grau de variação.

Na indústria os gráficos de controle são geralmente usados para monitorar e controlar indicadores tais como: defeitos, custo por unidade, tempo de produção, estoque disponível, etc.  

A dimensão vertical do gráfico geralmente representa um valor de processo ou medição, e a dimensão horizontal geralmente representa o tempo — quando a medição foi tomada ou com que frequência foi tomada.

Embora existam diferentes tipos de gráficos de controle para diferentes tipos de dados, todos os gráficos de controle possuem uma linha central que representa a média ou mediana e duas linhas paralelas (acima e abaixo dessa linha central) que representam os limites de controle superior e inferior (LCS e LCI, respectivamente). Você pode ver um exemplo de gráfico de controle abaixo.

Exemplo de gráfico de controle para a concentração de um reagente químico (eixo Y). A linha em vermelho representa o limite de controle superior (LCS) e a linha em verde o limite de controle inferior (LCI). As amostras 3 e 24 ficaram fora dos Limites de Controle e devem ser analisadas.

Existem várias condições que indicam que o processo está fora de controle, incluindo ter pelo menos um ponto fora dos limites de controle ou ter nove pontos em uma linha no mesmo lado da linha central.

Usos dos gráficos de controle

  • Para determinar se um processo é estável;
  • Para monitorar processos e aprender como melhorar o baixo desempenho;
  • Para reconhecer mudanças anormais em um processo e indicar quando atuar.

Como criar um gráfico de controle

  1. Colete no mínimo 20 amostras de dados do processo que deseja analisar;
  2. Calcule as linhas centrais e limites de controle;
  3. Defina as escalas para os gráficos;
  4. Adicione as linhas centrais e limites de controle no gráfico;
  5. Plote os dados no gráfico;
  6. Interprete o gráfico de controle:
    • Se nenhum ponto estiver fora dos limites e não houver padrões incomuns, o processo é estável.
    • Se mais de dois pontos estiverem fora dos limites, não é estável.
    • Se um ponto está fora dos limites elimine-o, recalcule a linha central e os limites e analise os dados. Nesse caso, o processo é estável se todos os pontos estiverem dentro dos limites de controle.
  7. Tome uma atitude: use os limites calculados se o processo estiver estável.
    • Melhore o processo se não estiver estável;
    • Atenção: você não pode usar um gráfico de controle em um processo instável.

Para mais detalhes de como construir um gráfico de controle (cartas de controle) veja o vídeo que selecionamos para você:

Diagrama de Pareto 

O gráfico de Pareto organiza e apresenta as informações de uma maneira que torna mais fácil entender a importância relativa de vários problemas ou causas dos problemas. Os gráficos de Pareto são baseados no princípio Pareto, também conhecido como regra 80/20. O princípio de Pareto afirma que cerca de 80% dos efeitos são causados por 20% dos problemas.

O princípio de Pareto, também conhecido como regra 80 / 20, afirma que para muitos resultados cerca de 80% das consequências (efeitos) vêm de 20% das causas (os “poucos vitais”).  Vilfredo Pareto, sociólogo e economista italiano.

No controle de qualidade, o gráfico Pareto é frequentemente usado para representar fontes de defeitos, tipos de reclamações de clientes e problemas semelhantes. Os gráficos de Pareto são nomeados em homenagem a Vilfredo Pareto, seu idealizador.

Princípio de Pareto ou Regra 80/20: Como aplicar na sua vida e empresa? Clique aqui para ir para o artigo.

Em um gráfico Pareto, o eixo vertical à esquerda muitas vezes representa a frequência de ocorrência. O eixo vertical direito representa o percentual acumulado do número total de ocorrências. O gráfico em si inclui barras e um gráfico de linha.

Exemplo de gráfico de Pareto para Ocorrências de Defeitos no Carro AA por área de origem. Nota-se que apenas 2 áreas (Pintura e Acabamento) têm 199 (121+78) das ocorrências, o que representa aproximadamente 80% de todas as ocorrências.
Exemplo de gráfico de Pareto para Ocorrências de Defeitos no Carro AA por área de origem. Nota-se que apenas 2 áreas (Pintura e Acabamento) têm 199 (121+78) das ocorrências, o que representa aproximadamente 80% de todas as ocorrências.

Cada barra em um gráfico Pareto representa a frequência ou magnitude de um problema ou causa específica. As barras são dispostas em ordem decrescente, com a barra mais longa ou mais alta à esquerda, e a barra mais curta à direita. E o gráfico da linha mostra a percentagem do total de dados incluídos até essa categoria de problema, lendo da esquerda para a direita. Organizar as barras dessa forma permite identificar visualmente e priorizar os problemas mais significativos.

Usos do gráfico de Pareto

  • Para identificar a importância relativa das causas de um problema;
  • Para ajudar as equipes a identificar as causas que terão o maior impacto quando resolvidas;
  • Para calcular facilmente o impacto de um defeito na produção.

Como criar um gráfico de Pareto 

  1. Selecione o problema para investigação. Além disso, selecione um método e o horário para coletar as informações. Se necessário, crie uma folha de verificação para registrar as informações. 
  2. Depois de coletar os dados analise-os e classifique-os para calcular a porcentagem cumulativa. 
  3. Desenhe o gráfico, as barras, a linha de porcentagem cumulativa e adicione os rótulos. 
  4. Analise o gráfico para identificar os poucos problemas vitais dos muitos triviais usando a regra 80/20 . Planeje outras ações para eliminar os defeitos identificados, encontrando suas causas raízes. 

Baixe sua cópia grátis do nosso novo ebook.

Ebooks

Meu 1º Projeto de Melhoria: As 8 etapas da Toyota para Resolver Problemas

Conclusão: 7 ferramentas da qualidade

As sete ferramentas da qualidade podem ser usadas individualmente ou em conjunto para investigar um processo e identificar áreas de melhoria. Cada uma dessas ferramentas de qualidade tem vantagens exclusivas para determinadas situações e nem todas as ferramentas são usadas para resolver todos os problemas.

Depois que uma ferramenta é aprendida ela pode ser adaptada para diferentes oportunidades de solução de problemas. Além disso, como com qualquer outra coisa, o uso adequado de ferramentas requer prática e experiência.

Simplesmente comece a usar cada uma das ferramentas e, com o tempo, você se tornará fluente e um ótimo solucionador de problemas!

De acordo com Ishikawa o importante é que todos os funcionários aprendam a usar estas ferramentas para garantir a excelência de desempenho em toda a organização.

Em resumo, as 7 ferramentas da qualidade fornecem um meio para analisar e solucionar problemas com base em fatos e não apenas em conhecimento e opinião pessoal que, é claro, pode ser influenciado ou impreciso. 

Então, quais problemas sua empresa/negócio tem que você poderia analisar e resolver com uma ou mais destas ferramentas?

Tem algo a acrescentar ao nosso guia? Deixe-nos saber na seção de comentários abaixo.

Fique de olho em nosso blog para artigos futuros sobre cada ferramenta com mais profundidade, além de artigos adicionais sobre ferramentas e técnicas de melhoria contínua e controle e garantia da qualidade.

TAGS:

Olá,

o que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários.

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

30 Replies to “7 ferramentas da qualidade”

Adailton

Ótimo material

Ângelo Soria Alvaro

Muito bom material, objetivo direto ao ponto, Parabéns!

Marco

Material incrível.

Andréia

Muito bom o conteúdo e de fácil compreensão. Gostaria de baixar esse material e ter impresso. É possível?

Zimmer

Obrigado pelo feedback Andréia. Sugiro colocar para imprimir a página em PDF e salvar onde achar mais interessante.

Mafalda Roque

Zimmer,
Sempre muito claro e objetivo. Gosto muito de ler os seus artigos.
Obrigada

Juan Manuel Sánchez Vejarano

Excelente, muy buen articulo bien detallado, muchas gracias por compartir

ELIAS JOSE DA SILVA

Otimo conteudo tem como me enviar um anexo com estas informações

Zimmer

Acabei de enviar no seu email.

Ludgero Lopes Marques Junior

muito espectacular

Sergio Barreto

Muito explicativo, bom resumo para lembrar os principais controles…

João Carlos Perinelli

Material multo bem elaborado sobre as 7 ferramentas da qualidade.
Vocês teriam como disponibilizar este material em PDF?
Vocês teriam alguma apresentação em .ppt?

Zimmer

Olá João Carlos, obrigado pelo feedback. Acabei de enviar o pdf para o seu email. Apresentação em .ppt não temos ainda sobre esse assunto, mas em breve lançaremos um curso a respeito disso. Acompanhe nossos emails e postagens nas redes sociais para acessar em primeira mão. Abraço

Ione Sardão

estou acessando pela primeira vez e gostei muito, bastante esclarecedor.

Zimmer

Que ótimo! Ficamos felizes com o feedback! Aproveite bastante!

Zélio Dantas

Bem objetivo com os conceitos aplicados

Alexandre

Parabéns pelo artigo. Muito bem elaborado e esclarecedor. Poderia me enviar um anexo para ter uma cópia impressa?

Zimmer

Obrigado Alexandre pelo feedback. Acabei de enviar o artigo em PDF para seu email.

Robert

Muito bom o conteudo ..simples e objetivo.
Gostaria do material em pdf.

Zimmer

Obrigado! Acabei de enviar no seu email.

maria aparecida santos silva

Ótimo material eu amei o conteudo

Rosemar

Excelente!

Cris

Conteúdo rico em informações.

ELIZABETH PONTES ANDRADE

Excelente material, muito obrigada! Elizabeth Andrade

Jorge Ribas

Fabuloso. Trabalho numa empresa Suiça onde a Qualidade é “o primeiro dos mandamentos” e este foi um bom instrumento de aprendisagem acerca de Processos de Qualidade. Obrigado

Caroline V

Espetacular!! Me ajudou muito a compreender o assunto. Como faço para abaixar em PDF?

Rosines

excelente material. Poderia enviar por e-mail o pdf

Rosa Wolo

O conteúdo é interessante..

Tatiane

muito Bom

Tatiane

excelente